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2017 Teresa Viana english Tatiane Santa Rosa
2015 Remanescer, erguer, habitar
2012 Teresa Viana: A corporeidade da cor Ana Magalhães
2009 Menos é mais english José Bento Ferreira
2007 A pintora
2005 Contra-clichés cromáticos english Afonso Luz
2005 O informe na obra de Teresa Viana
2002 Teresa Viana english Fernando Oliva
2001 A vivacidade instigante da pintura: obras
recentes de Teresa Viana english
1999 Teresa Viana – a sedução da cor english Stella Teixeira de Barros
1999 Teresa Viana - desenhos english Nancy Betts
1996 A produção recente de Teresa Viana ou a
pintura na corda bamba english
1996 Teresa Viana - Pintura english
imprensa / press
2001 Teresa Viana exibe suas cores transbordantes
1999 Teresa Viana cria cidades invisíveis
1999 Teresa Viana recria paisagem a lápis
Teresa Viana cria cidades invisíveis
Texto publicado no “jornal da Tarde”, SP, na inauguração da exposição individual de desenhos no Escritório de Arte Rosa Barbosa, SP, em 24/ abril/ 1999.
A artista plástica carioca não quis dar nome as 19 telas e a exposição que abre hoje, no Escritório de Arte Rosa Barbosa, e que lembra as “cidades” de Ítalo Calvino.
Cidades Invisíveis bem que poderia ser o título desta exposição de Teresa Viana, artista plástica carioca que não gosta de dar nome a seus quadros, muito menos a uma exposição como esta, que tem abertura hoje, às 11h, no Escritório de Arte Rosa Barbosa, reunindo 19 telas.
Mas, como ela mesma diz, “os desenhos que se mostram agora parecem cidades, pela construção do espaço e pela utilização de linhas, o que dá sustentação ao desenho, criando-se, com isso, imagens de espaço com grandes profundidades”.
Identidade
Ela nunca leu As Cidades Invisíveis, de Ítalo Calvino. Apesar disso, reconhece: “Há nestas imagens a construção de uma interioridade.” E isto foi também o que o escritor italiano almejou com suas cidades.
É preciso dizer que para cair neste tipo de pintura figurativa, que tanto provoca a imaginação, Teresa Viana abandonou uma fase composta de trabalhos preponderantemente abstratos, expostos no ano passado, numa mostra coletiva organizada pelo Paço das Artes.
Imagens organizadas
O caminho, entretanto, desta guinada de estilo obedeceu a um roteiro bastante tortuoso.
Primeiramente, a artista explica que a decisão de abandonar a abstração irrompeu de uma necessidade interna. “Não preconcebi nada, as figuras foram aparecendo.”
Mas era preciso organizar essas imagens. “Para montar esta mostra eu desenhei em mais de 200 folhas, mas nem todas ficaram boas. O fato é que este trabalho de pintar também tem uma relação direta com as tentativas que fazemos de ordenar os pensamentos. É como escrever. Temos de experimentar diversas palavras, até que no final, a ideia se fecha.”